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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O doce de Chico


Por Jéssica Araujo

     Um tanto de sedução, os olhos verdes encantadores, a voz postada com tranquilidade e milhares de fãs pelo mundo... É, esse Chico atrai multidões, principalmente as mulheres, todas seduzidas por sua voz doce que é capaz de atrair a “gregos e troianos”.
     A forma de falar de Chico Buarque não é nova, mas o fato de em seu último show o músico, compositor e poeta homenagear o ícone da arquitetura brasileira, o saudoso Oscar Niemeyer, já é um grande avanço para o cenário musical, que se congrega com a arte dos detalhes criados pelo mentor da esplanada dos ministérios e de prédios e edifícios da capital federal.
     Niemeyer completou 104 anos de vida, com a saúde já debilitada, fez questão de prestigiar o compositor de ‘Apesar de você’, que no começo do verso cita a palavra inventar, tão bem utilizada pela dupla que mencionamos hoje.
     O seu novo álbum, nomeado ‘Chico’ já é um sucesso, com 80 mil cópias vendidas. Buarque retorna aos palcos depois de mais de 5 anos desde a sua última turnê, e o público carioca poderá conferir esse mago da música brasileira até o dia 29 de janeiro, no Vivo Rio.

     Confira mais informações em www.vivorio.com.br  ou www.chicobuarque.com.br

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Solta a música, que eu quero é dançar

 Por Jéssica Araujo


     Em um tom agudo, com diversas músicas de fundo, o Grupo Agulhas No Vinil lhe chama para bailar nessas melodias, estamos dispostos a fazer com que a festa fique recheada de soul, rock, funk e muito, mais muito Pop.
    Pra comemorar e soltar o som, precisamos contar uma história, vocês devem estar se perguntando, mas que história? Ah, ela, tão brilhante, majestosa rainha, que adentra no salão como a estrela principal, apresentamos à vocês, a MÚSICA. Uma linda menina, que já está bem velhinha, ninguém sabe ao certo sua idade, pois como toda mulher ela faz questão de esconder. Porém, atravessamos gerações e chegamos na  época da sua juventude, onde o ouvido bem apurado podia captar diversas melodias. É ela está lá, nos anos 70 e 80, fazendo com que gerações de cantores, músicos, poetas, compositores à utiliza-se de maneira estupenda.
    Mas vamos a festa, afinal estamos aqui para nos divertir. Oh, DJ coloca o Vinil na vitrola que hoje eu tiro os meus pés do chão, ao som de Michael Jackson. Ah espera, estou ouvindo Gilberto Gil mesmo, alto e bem alto eu canto: “Alô, alô, Realengo, aquele abraço”.
Encontrei o “Nenhum de Nós”, e não poderia esquecer, do meu amigo Leonardo Cantalice, vindo em minha direção já ao som de Blitz ... “Você não soube me amar, você não soube me amar”.
    Bem escondida, lá no fundo do salão, uma menina tímida chamada Bruna Fernandes, tira da mochila seus milhares de vinis, com artistas como: Roxette, Oswaldo Montenegro, The Smith, Scorpions, ela é eclética demais senhores leitores, ela dança com vergonha, mas intimada por sua amiga Loiane Mello, começa a soltar-se, e quando vamos ver, estão as duas cantando: “Que país é esse, que país é esse”, verdadeiras revolucionárias.
    E, toda festa que se prese, tem aqueles que são convictos de seu gosto musical e esperam ansiosamente para ouvir rock, mas não o pop rock, e sim o rock de origem, por isso logo quando entra na brincadeira, Vinicius Ferreira Muller, saca seu Iphone do bolso e começa a ouvir The Cure no último volume, sem perceber na bela moça que entra pela porta principal da festa, ela se chama Wilma Gonçalves. É, essa sabe tudo de música, principalmente dessa época, ela olha para todos e logo vai até o DJ e pede para que ele coloque Caetano. Ao percebe da desanimação de todos em dançar música lenta, logo intima Seixas a subir ao palco e cantar, ah, esse maluco beleza, é um verdadeiro gênio.
     E, quando a festa esta quase chegando ao fim, eis que chega, ele, nada mais, nada menos, que Marco Larosa, ao som de Elvis, finalizando o evento com chave de ouro.
    E essa brincadeira foi uma forma especial de citar alguns artistas que fizeram parte do nosso blog, durante esses quase 3 meses no ar, e lembrar a todos os leitores que os nossos redatores buscaram através de pesquisas, relatar as mais diversas curiosidades do mundo musical. E, agora em mais uma melodia estamos entrando, e prometemos a todos, continuar as nossas publicações, de uma maneira saudável e descontraída, como foram as anteriores.
    O Grupo Agulhas no Vinil se despede de mais um show, pedindo a todos que revivam e sintam a melodia que se esconde atrás de cada música, conheça os cantores e bandas, você irão se surpreender com a diversidade e a qualidade musical que existe.
     E sem esquecer  do nosso eterno Cazuza: “O Tempo não para".  

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Nenhum de Nós lança álbum com inéditas


Por Leonardo Cantalice
     Dizem por aí que amizade verdadeira é aquela que fazemos na infância e permanece pelo resto de nossas vidas. E o que dizer quando jovens do sul recebem o primeiro violão ou a primeira guitarra? Será que esses instrumentos também poderão ser seus melhores companheiros, daqueles inseparáveis, ou apenas um passatempo que logo será encostado em um canto da casa?
     O trio gaúcho de Porto Alegre, no entanto, só queria saber de aproveitar o momento e deixar que o futuro programasse o próprio destino. E foi com esse pensamento que Thedy (vocal), Sady (bateria) e Carlão (guitarra) decidiram formar um grupo musical e fizeram da graxa e do óleo derramado pelo chão da garagem do pai de Thedy o local para noites de ensaios.
      A explosão do grupo aconteceu logo em seu primeiro álbum, Cardume, lançado em 1987, com um clássico contra a violência à mulher “Camila, Camila”. O próximo sucesso das paradas viria dois anos depois com a música “Astronauta de Mármore”. E assim foi durante toda a década seguinte e também com a inclusão Veco Marquês para acompanhar Carlão na guitarra e João Vicenti no teclado e gaita.
     Lá se foram 25 anos de carreira e bem vividos. Com nove álbuns gravados em estúdio e outros três discos ao vivo na bagagem, hoje o sotaque gaúcho do grupo se apresenta pelos quatro cantos do país divulgando seu mais recente álbum chamado “Contos de Água e Fogo”, com lançamentos de 13 músicas inéditas, com participações especiais, e dedicadas especialmente aos fãs que o acompanham. Tudo por que, o disco foi produzido e inspirado naquele público voltado ao rock mais pesado, com solos de guitarra e também para àqueles que preferem músicas mais lentas e que precisam ser escutadas com mais atenção a cada verso da letra.
     “Costumo dizer que essa é a fase que mais falamos do público, que foi nossa inspiração”, revela o vocalista Thedy Corrêa.

LEITOR GANHA CD ESPECIAL

   Hoje, sorteamos um CD Promocional entre os nossos leitores. A promoção começou no dia 23/11 e terminou ontem 29/11.
  E seguindo o regulamento, o grande "MUSICADOR" do nosso blog foi Ricardo Vieira, que poderá desfrutar das melhores músicas dos anos 70 e 80. 

Parabéns Ricardo !!!







*Para retirar o seu prêmio, basta entrar em contato com a nossa produção através da nossa editora.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Alô, Alô, W Brasil...

Por Wilma Gonçalves

     Têm algumas pessoas que são dotadas de um gingado que as diferenciam da maioria. Esse é o caso de nosso cantor Jorge Ben Jor.
    Artista de um carisma de poucos. Sua música, uma mistura de funk, samba e outros ritmos, influenciou o “sambalanço”, onde os sons se encontram formando um show de musicalidade.
    Suas letras e a forma de interpretá-las é única. Quem já ouviu “Por causa de você menina” gravada ainda da década de 60, é tocado na alma por sua voz doce e chorosa, com seu refrão melancólico e apaixonado.
“Pois você passa e não me olha/ Mas eu olho pra você/ Você não me diz nada
Mas eu digo pra você/Você por mim não chora/Mas eu choro por você...” 
e ai ele solta um “parauá, parauá, parauá,” simplismente incrível! Ecoa lá no coração!
     Seu repertório é enorme, em seus quase 50 anos de carreira, com hits de uma diversidade fabulosa. Pois quanto mais diferentes são seus ritmos e letras, mais são lindas e criativas.
Vou citar as que mais gosto, como:  “Chove chuva”,  “País Tropical”, “O vendedor de Bananas”, “Onde Anda Meu Amor”, “Que Pena”, “Fio Maravilha”, “Taj Mahal”, “Zazueire” é uma das mais tocadas nos Estados Unidos pelo brasileiro Sérgio Mendes, e o Black Eyes Peas “Mais que Nada”.
Sugiro que você dê uma passeada por esses hits. Vale a pena conferir, duvido que não goste de alguma dessas.
    Já na década de 80, por ser muito místico, mudou seu nome, de Jorge Bem para Jorge Bem Jor, por orientação de uma numeróloga, que lhe garantia que isso lhe traria mais sucesso. Com um estilo mais pop, porém sem perder sua característica estilística, nosso compositor e intérprete continuou fazendo sucesso, não por causa da mudança de nome, mais sim por seu talento nato.
    A  pedido de seu amigo Washington Olivetto, fez a música W-Brasil, para a agência do publicitário, em que homenageia Tim Maia, dando-lhe o título de “O síndico do Brasil”. Para o cinema fez “Chica da Silva”, compôs “Os alquimistas estão chegando”,  “A Banda do Zé Pretinho”, e tantas outros sucessos.
     Tem ritmos e letras para todos os gostos! Esse cara é dez!!!
     O mais legal disso tudo, é que você pode, ainda hoje assistir aos shows desse fera, que continua agitando as noites cariocas, brasileiras e internacionais, com sua banda Zé Pretinho.
     Nosso cantor participou no dia 16 agora, da gravação do clip do Fiuk, rodado nas ruas do Vidigal, onde a música do clipe “Quero toda noite”, um samba-rock,  é de sua  parceria com o jovem cantor, que se diz honrado de tê-lo como parceiro.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Engenheiros gaúchos que usavam bermudas como surfistas do Hawaii

Por Vinícius Ferreira

     Formada por Humberto Gessinger (vocal e guitarra), Carlos Stein (guitarra), Marcelo Pitz (baixo) e Carlos Maltz (bateria) na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a banda de rock Engenheiros do Hawaii começou a tocar em eventos no ano de 1984.
     O nome Engenheiros do Hawaii era uma sátira aos estudantes de engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que, andavam com bermudas de surfista, e com quem os integrantes do grupo tinham uma rixa.
     Logo com os primeiros shows, os Engenheiros já tornaram- se sucesso e gravaram duas músicas para a coletânea Rock Rio Grande do Sul.
     No ano de 1986, produziram seu primeiro álbum: o Longe Demais das Capitais que, tinha como sucesso as músicas "Toda Forma de Poder", "Segurança", "Sopa de Letrinhas" e "Longe Demais das Capitais".
No ano seguinte lançaram A Revolta dos Dândis. O disco contava com canções que se tornariam as mais conhecidas da banda. Faziam parte deste disco "Infinita Highway", "Terra de Gigantes" e "Refrão de Bolero". Começam os shows para grandes plateias nos centros urbanos do país, como o festival Alternativa Nativa, realizado entre 14 e 17 de junho de 1987. A partir desta data, os Engenheiros encheriam ginásios e estádios pelo Brasil afora. Porém, houve polêmicas e a banda chegou a ser acusada de elitista e fascista pelo conteúdo de suas letras, mas nada que fosse capaz de abalar o sucesso dos Engenheiros do Hawaii.
     Na década de 90 a banda desapareceu da mídia, assim como todo o rock nacional, muito em função da ascensão do funk carioca, do axé e do pagode que estavam em evidência.
     Mas no ano de 2005, os Engenheiros do Hawaii voltaram com força máxima após o lançamento do Acústico MTV que, trazia sucessos antigos e da época sombria da banda.
     Atualmente a banda já lançou 18 discos nesses mais de 25 anos de carreira.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ela é carioca


Por Bruna Fernandes

     Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim,mais conhecido como Tom Jobim,iniciou sua carreira tocando em bares e restaurantes de Copacabana.Nascido na Tijuca,Tom pensou em se arquiteto,chegando a cursar o primeiro ano da faculdade e trabalhar em um escritório,mas desistiu e decidiu ser pianista.
     Tom é compositor de inúmeros sucessos da Bossa Nova.Com seu amigo Vinícius de Moraes,compôs 'Garota de Ipanema','Ela é carioca','Só danço samba' e 'Samba do Avião',clássicos inesquecíveis.
     Conhecido por sua voz e melodias incríveis,Tom fez sucesso em outros países,sendo destaque no Festivel de Bossa Nova do Carnegie Hall,em Nova York,em 1962.Em 1967,Tom voltou aos EUA para gravar com Frank Sinatra.O disco 'Francis Albert Sinatra e Antônio Carlos Jobim incluiu a versão em inglês de 'Garota de Ipanema',intitulada 'The Girl from Ipanema'.Algumas biografias publicadas de Tom não nos deixa dúvida de que ele era muito querido e respeitado no cenário da Bossa Nova.
     Tom morreu em Nova York,ele lutava contra um câncer na bexiga, seus milhares de fãs visitam até hoje o seu túmulo no cemitério João Baptista. Ele faleceu como um ícone da boa música brasileira, e diversos artistas utilizam até hoje as suas melodias, como uma forma de manter vivo a suavidade de sua voz e o gosto requintado de seus poemas.